My Love Is Like A Star 13

Fechei os olhos. Se eu os visse denovo...
-Melody...-senti Chris sentar ao meu lado.
-Caitlin, chame a infermeira.- ouvi o professor falar. Senti Caitlin saindo do meu lado, dando espaço pro professor. Então ele continuou:- Chris, você tambem vai pra enfermaria... seu braço está bem?
-Está doendo bastante, professor.-Eu o ouvi responder.
-A infermeira esta no banheiro.-Caitlin disse, voltando.
-Pelo amor de D'us alguem a leve para a enfermaria!-ouvi Selena exclamar.
-Justin, consegue levá-la?- o proessor perguntou.
Vi Justin olhar para Chris, e ele retribuir-lhe o olhar, severamente, com um aceno positivo da cabeça.
-Claro, professor.-ele respondeu. Deram-lhe espaço e ele colocou um braço sob minhas costas e outro sob meus joelhos, e então, me levantou da arquibancada.
Senti seu peito soado na minha cabeça, e ouvi seu coração batendo com força. Devia estar excitado...
Ao colocar Melody no colo, senti que eu não poderia soltá-la,ou meu mundo acabaria! Meu coração começou a bater com força e fiquei com medo de que Chris o ouvisse. Melody murmurou um "humnham" e eu senti que não era dor. Senti que ela estava gostando, e sorri para ela.
-Acalme-se, Mel. Logo estará bem.
Ela sorriu e eu chguei na enfermaria. A enfermeira deu um pulo de susto e mandou-me colocar Melody na maca. Senti que não conseguiria fazer isso, mas vi Chris chegando e a coloquei cuidadosamente virada para o teto.
-MELODY FILHA, O QUE HOUVE COM ELA?-Ouvi a voz de Deborah.-Demi me ligou.-Disse, respondendo a minha pergunta silenciosa.
Ela olhou para Caitlin, que respondeu:
-Não sei Debi, foi estranho. Num segundo, estavamos falando do jogo dos meninos, em outro, quando me virei para olha-la pela demora da resposta, els estava desmaiada a meu lado. Gritei para o professor, e ele pediu que Justin a trouxesse aqui.
Ela me olhou feio e depois para Chris.
-Justin?
-Chris machcou o braço, Debi.-Fali, em tom de defesa.
Então elaviu outra enfrmeira enfaixando o braço dele.
-Oh, sinto muito.
-Por nada, Debi.-eu a tranquilizei. Ela sorriu pra mim e se voltou pra Melody.
Acordei com o rosto da minha mãe e o da enfermeira encima de mim, e dei um grito.
-Calma, Mel.-minha mãe disse.
-ah, desculpem.-minha voz saiu arastada, e eu quase não abri a boca, então saiu algo do tipo 'ah esulem"!
-Tudo bem, filha.-não sei como, mas minha mãe havia entendido.- o que houve?
Me forcei a falar corretamente:
-Não sei não, mainha.-menti.
-Como?
-Quero ir num psicólogo.
-Eu não conheço nenhum, mas...-então ouvi a voz de Justin a interromper.
-Desculpe me intrometer, Debi, mas eu conheço um, que foi o que me ajudou essa semana.
Meu corpo enrijeceu ao ouvir sua voz. Tão linda, simpática, melodiosa, hamoniosa...
PARA MELODY, VOCÊ NÃO GOSTA DELE!!!!
-Me de o enderço e o nome, por favor.-minha mãe pediu.
Quando consegui ficar de pé,vi Justin, ainda sem camisa, sentado em uma cadeira de pástico no canto da sala, e minhas pernas cederam de novo. Em dois segundos, ele estava me segurando, e minha cabeça a centímetros do chão.
-O-obrig-gada, Ju-justin.-gaguegei.
-Por nada.- e sentou-me na maca novamente. - o que houve agora?
-E-eu não s-sei, eu...-tentei, mas gaguegei muito e ele colocou o dedo em minha boca:
-Hey, não fale nada.
Meu coração acelerou, e pensei que fosse desmaiar denovo.
Olhei em volta e vi Chris, tambem sem camisa, fitando Justin com uma raiva penetrante, que até me deu medo. Tentei perguntar e minha voz saiu normal:
-Como está o braço do Chris?
Senti que o olhar de Chris ficou menos tenso, e o ouvi falar:
-Está melhor, obrigado. Estou preocupado ´com você.
-Chris, eu...pessoal, posso falar com ele?
-Fale, filha.-Minha mãe disse.
-A sós, mãe.
Ela me fitou, e então ela, as enfermeiras, Justin e o pessoal saíram.
-Que foi, Mel?-Chris me perguntou.
-Chris, você é um fofo, mas o que eu vi em seus olhos não era ciúmes.
-...
-Você está ficando com raiva.
-É verdade.
-Chris, não deixe isso se elevar. Pode virar encrenca depois.
-Eu sei disso... mas não consigo evitar.
-Chris, ciúmes é uma coisa, raiva é outra. Ciúmes, moderado, é fofo, raiva, nunca é fofo.
-Tambem sei disso.
-Não consegue controlar só um pouco?
-Não Mel, não consigo. Desculpe se eu a amo.
Senti meu coração pulsar até eu quase morrer. Ele disse que me ama. Vi Chris sentando ao meu lado, mas meus olhos estavam seguindo-o de modo desfocado. Eu não o via direito, não pensava direito...
"Desculpe se eu a amo... se eu a amo... eu a amo... a amo..." isso ficou na minha cabeça.
Acho que Chris sentiu que eu fiquei tensa. Ele passou a mão por traz da minha cabeça e segurou meu ombro.
-Desculpe. Isso foi muito precipitado... mas eu to segurando isso a muito tempo, e escapou. Eu deveria ter esperado um pouco mais, mas realmente, não consegui.
-Chris, não peça desculpas - Falei, quase gaguejando- Eu... eu amo você tambem. Tambem estava esperando a hora certa...
-E era só isso que eu queria saber.-Disse, colocando a mão em meu queixo, levantando-o e me dando um beijo que me tirou o fôlego.
Minha mãe entrou, fez cara de besta e eu e Chris nos soltamos. Então ela disse:
-Podemos ir, Mel?
-Acho que já dá, mãe - Respondi, sem tirar os olhos de Chris.
-Então vamos.
Não me mexi.
-Melody, vamos.-Ela disse.
Na terceira ves, ela me virou pra olhar pra ela, mas senti que Chris ainda me olhava.
-Vamos, Melody.-Ela disse num tom severo, e fui com ela.
Justin tinha um papel na mão e o entregou a minha mãe.
-O endereço e o nome, Simon.-Ele disse.-Ele é ótimo, vai ajudar.
-Obrigada, Justin.-Falei.
-Melhora, Mel.
-Obrigada, vou sim ;)
Ele sorriu, e entrou na enfermaria.
Fui até o endereço dado por Justin e esperei que fosse chamada. Entei na sala ao ouvir meu nome.
Entrei na enfermaria e vi Chris olhando para o lugar em que Melody estava.
-Chris?-Tentei.
Ele nem se mexeu.
-Chris?
Nem piscou.
-Ei cara, tá vivo?-Mexi nele, então ele balançou a cabeça e olhou para mim.
-Justin?
-Err, sim.
-Ah...
-Que foi? Tá com raiva de mim?
-Er...
-O que eu te fiz?
-Justin... eu, er, olha, eu não quero mesmo brigar com você, irmãzinho, mas.. vou ter que te pedir uma coisa...
-E pelo visto, eu não vou gostar disso, certo?
-Sim...
-O que foi?
Ele ficou em silêncio por um minuto, então, disse: