23 de ago. de 2012

My Love Is Like A Star 26

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Como mágica, minutos depois eu havia perdido a consiencia.
Acordei com um cheiro de ovos  e bacon. Procurei Justin pelo quarto, mas ele não estava lá.
QUARTO?
Eu havia dormido no sofá!
Quando Melody dormiu, levei-a para seu quarto e fiquei deitado com ela. Contornei seu rosto com os dedos milhões de vezes, me controlando para não lhe beijar. De manhã, pouco antes do despertador, deliguei-o para não irmos à escola. Deitei mais um pouco, e depois fui à cozinha. Preparei um café pra Mel quando acordasse. Fazia horas que ela não comia, então caprichei.
-Justin?
Me virei e vi Melody apoiada na entrada da cozinha. Ela ainda não havia penteado o cabelo, já que ele estava um pouco embarassado, mas já havia lavado o rosto, pois havia algumas gotas de água em lugares que lágrimas não alcansariam.
-Bom dia, princesa.
-Desligou o despertador?
-Sim. Como eu disse, não iríamos hoje.
-Hum... Okay! E desde quando v,o cozinha?
-Poucos meses, mas nisso eu já sou mestre.
-Haha. Okay. Ah, Justin...?
-Sim?
-Obrigada.-Ela corou.
Sorri pra ela.
-Por nada.
Ela se sentou e eu servi um prato cheio de ovos com bacon. Perguntei que bebida ela queria que acompanhasse, e ela quis um suco de laranja. Tirei-o da geladeira e servi tambem.
Ela elogiou a comida só 300 vezes depois de terminarmos.
Fomos lavar os pratos e copos. Eu lavava, ela secava. Num dado momento, eu joguei água nela.
-Justin!-Ela riu. Abriu a outra torneira e me jogou mais água.
-Uow, agora você me paga.-Ri.
Peguei um copo e enchi-o de água. Ela correu e fui atráz dela. Quando chegamos no quintal, consegui jogar-lhe a água na barriga.
O que eu não previ foi: ela me pegou.
Segurava uma mangueira e a apontava pra mim. Ligou e eu tentei correr, mas tarde demais: a água me alcansou. Conseqüentemente alcansou o chão tambem, e eu escorreguei. Melody tropeçou nos meus pés e caiu em cima de mim.
-Desculpe.
-Haha, tudo bem.
Roubei a mangueira de sua mão e ela correu. Corri atráz dela. Aumentei a força da mangueira e consegui jogar água nela. 
Corri até o fim do quintal quando Melody cansou e caiu no chão. Eu não caí, mas com tanta água, escorreguei do lado dela. Dessa vez, caí de costas.
-Tudo bem com você?-Ela riu.
-Sorte minha que não bati a cabeça nessa, hahah.
-Verdade.
-Foi divertido.
-Realmente. Por que está de jaqueta?
Olhei pra mim mesmo. Realmente, havia uma jaqueta em mim.
-Faço a mínima ideia, Mel.
Nós rimos e tirei a jaqueta. Agora só a camisa branca sem mangas me cobria o tórax. Mas era meio transparente, então tentei não deixá-la colar no corpo.
-Vamos nos trocar ou então vamos gripar.-Melody disse, se levantando.
-Ah, não, to com preguissa.
-Vem Biebs, vamos.-Ela riu.
-Vo naum!
-Vou mexer na sua sacola de roupas.
Ela saiu correndo.
-HEY!
Levantei e corri atráz dela.Entramos na casa e consegui agarrar sua cintura antes de ela chegar na escada.
Quando a virei pra mim, ainda impedindo-a de correr, seu rosto estava vermelho de tanto rir.  Um riso lindo que parecia o som do mais belo pássaro ao cantar, que me ipnotizava. Seus olhos cor-de-mel testavam minha capacidade de não beijá-la ali, naquele momento.
Ainda não havia conseguido parar de rir. Justin tambem não, mas senti que ele estava disfarçando algo.
-Você só sobe pra se trocar quando eu pegar minha sacola.-Ele me advertiu.
-Hahaha, só em sonhos.
-Você não vai conseguir de livrar de mim e subir.
-Consigo sim.
-Não consegue.
Abracei-o com força, ainda rindo.
-Quer duvidar?
-Ah quero, quero muito.-Senti seu hálito quente em minha orelha. Quase que faço algo que não devia, mas me controlei.
-Tá bom. Pega sua sacola.
Ele me soltou devagar, me olhou nos olhos e subiu. Quando desceu, segurava a sacola na mão.
-Se troque. Vou fazer isso aqui no banheiro de baixo.-Falou.
-Okay.-Subi e me troquei.
Me troquei correndo e voltei pra cozinha. Eu estava no caminho de pegar um pano de chão quando um refléxo solar me fez cegar por um segundo. Olhei para o chão na direção do reflexo.
A faca ainda estava ali.
Corri até ela e a tirei do chão.
-Sua vadia inútil.-Disse à faca.
Lavei-a bem e a coloquei pra secar. Refiz meu caminho até o pano de chão.
-Deixe que eu faça isso.-Melody falou, entrando na cozinha.
Ela estava com uma roupa linda, mas não me deixei levar. 
-Princesas não limpam o chão.
-Nem príncipes.
O que ela havia dito? Chamou-me de príncipe?
Ela corou um pouco e veio pegar o pano. Peguei outro para não deixá-la fazer tudo sozinha, mas tinha de admitir, eu senti minha pele queimar de tanto ficar vermelho. Ficamos calados por um tempo e eu não suportava mais o silêncio.
Num dado momento em que secávamos o chão, nossas mãos pararam no mesmo lugar. Nenhum de nós a retirou. Levantei os olhos pra ela e ela fez o mesmo. Foi a primeira a tirar a mão.
-Tudo bem?
Ainda me olhando, ela fez que sim e continuou a secar, mas seus olhos lhe traíam. Queria ter continuado ali.
Não podia continuar encotrando assim com Justin... Agora que prestei atenção, sua roupa descontraída dizia "não me importo com o que pensem de mim".
Depois de terminarmos, fui na geladeira guardar o suco e percebi algo.
-Droga, acabaram as balas.
-What? Mesmo? Como você vive sem balas?
-Nossa, você pirou!
-Eu sou MALUCO por balas. Nunca estão em falta na minha casa, nunca.
-Haha. Tudo bem, vamos no mercado comprar.
-Deixe que eu vou. Considere um presente.
Não tive tempo de dizer "não, eu vou com você" e ele já havia pego o dinheiro e ido até a porta.
-Demoro no máximo 10 minutos. Dependendo do trânsito.
Fui até ele.
-Tem certesa de que quer ir sozinho?
-Melody, acha que não sei me cuidar?
-Não, não é isso, é...
-Vou voltar o mais rápido possivel. Fique calma.
E com isso saiu.
Vi o táxi que ele entrou dobrar a esquina. Um minuto depois, a campainha tocou.
-Nossa, foi rápido demais.-Falei, abrindo a porta, quando me deparei, não com Justin, mas com Chris.
-Bom dia. Podemos conversar?
-Por que faltou aula?
-Pergunto-lhe o mesmo.
Ganhou.
-Entre.
Ele entrou e fechei a porta. Sentamos no sofá.
-Melody, eu só queria pedir desculpa.
-Pensei que eu havia dito que não queria mais tocar nesse assunto.
-Mas eu devo, Melody.
-Ainda assim, não é a mim que deve desculpas.
-Não SÓ a você. Só quero que me entenda...
-Chris, você não confiou em mim. Não tem outra explicação. Não confiou no meu amor que provei ser verdadeiro.
Ele ficou tenso. Continuei:
-Não confiou em Justin, seu amigo.
-Mas ele tambem fez algo errado, Mel.
-Ora, se ele fez, ele que conte.
-Ele nunca vai contar.
-E então como sabe que ele fez?
-Ouvi ele, Chaz e Ryan conversando. Você não falaria mais com ele se soubesse. Foi mais um motivo pra bater nele. Só que você não sabe... Só Chaz, Ryan, ele e eu... Eu acho.
-Como assim "eu acho"
-Tenho minhas suspeitas que ele contou tambem pra Jasmine, mas não tenho provas.
-Chris, diga logo o que Justin fez.
-O que eu fiz?-Ouvi Justin entrar na casa, com a sacola de doces.
-Como entrou aqui?-Chris perguntou.
-Fui comprar as balas que a Mel pediu, então ela me emprestou a chave.-Ele a colocou sobre a mesinha da sala, junto com a sacola de balas.-E você, o que faz aqui?
-Vim falar com a Mel.
-E tambem não foi ao colégio.
-Culpado vs culpado. Você tambem não foi.
-Eu sei, mas tenho um bom motivo. E você?
-Tenho. Por que faltaram?-Ele direcionou a pergunta pra mim.
-Mamãe pediu pro Justin cuidar de mim ontem. Ela confia nele mais do que eu.-Respondi, defendendo Justin.
-Cuidar de você?
-Digamos que a situação ficou ruin.
Apertei os pulsos, mas Chris percebeu. Ele pegou minhas mãos e as virou. Seu olhar dizia "não acredito nisso"!
-Me-Melody...
-Sinto muito.
-Justin, pensei que você tinha vindo cuidar dela!-Chris falou à ele.
-Eu tentei. Estou me esforçando. Essa garota é esperta, falou?
-Como a deixou se cortar? COMO PODE?
-NÃO DEIXEI! TIREI-LHE A FACA DA MÃO ASSIM QUE A VI! ACHA MESMO QUE EU A DEIXARIA FAZER ISSO?
-MENINOS, CHEGA!-Tentei, mas eles não me ouviram!
-MAS A DEIXOU COMEÇAR!
-NÃO FOI MINHA CULPA! EU ESTAVA NO SOFÁ E ELA DISSE QUE IA TOMAR ÁGUA!
-E IA!-Falei em minha defesa.
-ELA ESTAVA DEMORANDO DEMAIS E FUI VER O QUE HAVIA ACONTECIDO! QUANDO VI ELA ESTAVA CORTADA, JÁ! E VOCÊ QUE SÓ SABE BATER EM MIM PRA ESCONDER SUAS INSEGURANÇAS?
-MINHAS? QUER QUE EU FALE O SEU SEGREDO AQUI E AGORA?
-QUE SEGREDO?
-VOCÊ SABE MUITO BEM, BIEBER! 
Justin parecia confuso de verdade, mas ainda assim,com raiva. Ou era muito bom ator, ou estava confuso.
-NÃO SEI DE PORRA NENHUMA! AGORA SAIA DAQUI E PARE DE ENCHER O SACO, SEU VIADO!
-VIADO? VIADO? AGORA VOCÊ TÁ MESMO PUXANDO UMA SURRA!
Chris ia andar, mas me meti na frente e coloquei a mão em seu peito. O mesmo fiz com Justin! Nenhum dos dois se acalmou. Continuaram gritando um com o outro.
-CHEEEEEEEEEEEEEGAAA!-Gritei!
Fui na cozinha e peguei uma faca. Assim eu os controlaria.
-CADA UM PRA UM CANTO DA SALA, AGORA! CADA OFENSA DISPARADA EU ME FAÇO UM CORTE! AGORA!
Os dois me olharam incrédulos e, com medo, foram um para cada canto.
-Agora quero uma conversa calma e civilizada!
-Melzinha, qual é, não pode se cortar!-Chris disse.
-Um xingamento e você vai ter provas do oposto.
Chris se calou.
-Agora falem o que tiverem que falar, mas quero calma.
-Só queria dizer que peço desculpas pra você, Mel!-Chris disse.-Mesmo que não as aceite, são as mais sinceras que posso dar.
-E pro Justin?
-Ele não merece.
-O que sabe dele?
-Se eu contar, vou estragar sua amizade com ele, e a última coisa que quero é te deixar triste... denovo.
-Obrigada por pensar em mim,mas eu quero saber.
-O segredo não é meu, Melody! Deixe-o esconder até que a culpa o consuma totalmente.
Vi Justin ficar tenso, mas ainda confuso.
-Melody, se me permite falar, tambem quero saber do que Chris está falando!-Ele disse.
-Ouviu, Chris? Ele pediu que você conte.-Falei.
Chris fuzilou Justin com o olhar.
-Não sou esse tipo de homem.- Disse,e então virou-se de costas e foi até a porta.- Mas se você quiser saber o que é, Justin, encontre-me amanhã no beco entre a sala de matemática e biologia. Irei sozinho, e espero que você tambem -Com isso, saiu.
Justin não se moveu. Olhava para a porta com raiva.
-Justin?
O olhar dele suavizou em 3 segundos quando me ouviu, então voltou-se pra mim.
-Sim?-Ele olhou pra minha mão.-Solte isso agora.
-A manhã foi divertida, mas se isso acontecer denovo, eu...
Ele não me deixou terminar:
-Não ouse dizer isso, Grace! Estou avisando!
Seu tom era suave, mas eu percebi em sua vóz um aviso que me deu muito medo.
Fui até a cozinha e devolvi a faca à gaveta.Quando percebi, Justin estava na porta da cozinha, mas não estava com o olhar suave... não ainda. Seus olhos fuzilavam cada objeto cortante pelos quais eu passava.
-Soltei.-Anunciei.
-Ótimo.
Não nos movemosde jeito nenhum. Nos fuzilavamos como se quiséssemos nos matar, um ao outro.
Justin veio até mim e pegou meu pulso.
-Pensei que não havia se cortado.
Olhei para onde ele apontava. Realmente, estava sangrando.
-Não fiz isso.
-Não consientemente. Eu avisei. Venha.
Eu o segui até meu quarto denovo e fizemos outro curativo.
-Não ouse deixar sua mãe ver isso! - Disse-me.
-Se eu dexasse, ela morreria.
-Bom que você entende.
Olhei-o com raiva denovo. Ele estava provocando? Bem, se estava, realemnte conseguiu.
-O que quer, Justin? Quer que eu exploda denovo? Que xingue você denovo?
-O que quer dizer?-A raiva que ele sentia não escondia a confusão.
-Pare de provocar isso. Você QUER que eu exploda.
-Não, não quero, mas se isso lhe ajudar à se acalmar...
-Ajuda, mas não quero!
-Já está explodindo.
-NÃO ESTOU EXPLODINDO!
Ele sorriu pra mim, um sorriso maléfico.
-Grr, idiota!-Falei.
-Vou estar lá embaixo se precisar de mim.-Ele disse, levantando.
Senti o pânico subir dos pés à cabeça. Mas por que?
-Algum problema, Mel?-Ele deve ter sentido a minha tensão aumentar, mas mesmo assim, não virou para me olhar nos olhos.
-N-não... Vái!
Agora ele virou.
-Está gaguejando.-Sorriu nos cantos da boca.
-N-não estou!
-Está.
Fiquei calada e, para não gaguejar mais, adotei uma postura de quem discutia. Cruzei os braços acima dos seios e firmei as pernas.
-Não adianta discutir, Melody! Fale algo mais e você vai ver.O que houve?
-Nada! Já chega.
Justin veio pra perto de mim denovo. Poderia estar com muita raiva de Chris, mas perto de mim, a raiva não saia.
Ele passou a mão no meu rosto, como que acariciando. Não posso dizer que não gostei da sensação. Colocou uma mexa do meu cabelo para tráz e a outra mão veio-me à sintura.
-Acho que já chega de brigar, não é mesmo?
Senti um calafrio percorrer-me a espinha. Então me lembrei que estraguei seu aniversário.
-Éh... e, Justin, eu... eu sinto muito.
-Pelo que, princesa?
-Por eu ter estragado seu aniversário.
Ele pareceu confuso por dois segundos, e então, disse:
-Ah, aquilo? Não foi nada, não estragou!
-Estraguei sim. Com certesa você ia sair com a Pattie de noite, e eu...
Ele colocou o dedo na minha boca, indicando pra eu não falar mais nada.
-Você não estragou nada, Melody. Eu ganhei o melhor presente da minha vida.
Não consegui conter a pergunta.
-Qual?
-A pessoa que amo se importa comigo, Melody. Ontem eu tive a prova.
-Mas o que eu tenho à ver com isso?
-Não fosse você ela não ficaria preocupada comigo :)
Não disse mais nada, só sorri. Um sorriso não muito verdadeiro, mas ao mesmo tempo verdadeiro.
Ele puxou minha cintura para um abraço e não consegui conter o choro. Mas não fiquei fungando nem nada pra ele não perceber.
Quando nos afastamos, não olhei pra ele. Meus olhos deveriam estar vermelhos ainda.Ele segurou minha mão, e então, senti uma onda de calma passar pelo meu corpo.
Eu estava prestes à não me controlar mais, até que tocou a campainha.
Obrigada, seja quem for, por que podia piorar muito a situação se eu a beijasse.
Soltei sua mão e desci com ela atráz de mim. Abri a porta pra bater com alguem que eu não esperava tão cedo.
Debi.
-Olá, ciranças.
Melody se encolheu atráz de mim. Olhei pra ela de relance e voltei à encarar Debi.
-Olá, Debi! Como está?
-Bem melhor, Justin, obrigada :)
Ela olhou pra Melody. Seu sorriso não sumiu... bem, o dos lábios não, o dos olhos, sim.
-Melody?
Melody não levantou os olhos pra mãe, mas falou, fraco:
-Oi...
Debi entrou na casa devagar, deixou a bolsa na mesinha da sala e sentou no sofá. Parecia cansada.
-Ah... Me desculpe, filha.
Melody saiu de tráz de mim, mas não levantou a cabeça.
-Eu deveria ter te contado desde o início.
Melody segurou minha mão, como que para não correr pra cozinha. Com isso em mente, apertei um pouco tambem.
Olhei pra ela. Ela estava com os músculos tensos. Parecia que ia desabar.
Parecia não... ia. Os olhos deram espaço às lagrimas e ela tentou soltar minha mão pra subir correndo. O pior foi que eu não estava pronto e ela conseguiu. Subiu tão rápido que nem deu tempo de vê-la.
-Melody!!!-Corri atráz dela. Ouvi Debi à meus calcanhares.
A porta de seu quarto havia sio trancada. Bati calmamente.
-Melody?
Ao não obter resposta, chamei um pouco mais alto:
-Melody, por favor.
Não houve resposta denovo. Na verdade, houve mas não foi boa. A resposta foi um gemido, um choramingo.
Debi estava tensa atráz de mim, mas não me importei e passei por ele, fui até a porta, rodei a casa e olhei pra cima.
-Melody, me escute!-Gritei para a janela aberta!
Nada...




ATÉ A PROXIMAAA, FIQUEM CURIOSAS!

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