19 de mar. de 2013

It's Not The End... Not Now 4

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Jason estava na frente da casa da Eleonor. Ele havia saído da casa da gangue e do nada a viu na rua, então a seguiu. Lá, ele subiu na arvore na frente da janela de seu quarto. Ela foi tomar banho depois de cochilar. Então, Jason ouviu.
-Não posso estar ouvindo direito... - Pensou alto. Prestou mais atenção. - Hahahahaha ai minha nossa, ela sente tanta saudades de mim que se masturba? Interessante, Eleonor, sempre me surpreendendo. Muito bem, volte logo pro papai e você não vai mais precisar disso.
Ela saiu do banho.
-Merda. - Disse ele,ao ver que ela estava praticamente vestida.
Viu a mãe entrar. Não conseguiu se segurar e a xingou.
-Sua puta, imbecil, como ousou deixá-la longe de mim tanto tempo? Se Eleonor não te amasse, eu juro, eu a mataria. Eu a mataria!
Em seguida a xingou de todos os modos que pode se lembrar no momento - e foram muitos - até que ela saiu.
-Finalmente. Aquela vadia inútil...
Então, Jason a viu chorar.
-Amor... não... não chore. Por favor, não.
Sim, esse era Jason. Irritante, idiota, metido, babaca, amava uma puta... mas perto de Eleonor, Jason não parecia ele mesmo.
O pior foi depois. Jason estava crente que ela choraria e pararia por aí. Mas não. Ele pegou uma tesourinha de cortar as unhas e enfiou a ponta no pulso, jorrando sangue.
Jason teve que tapar a boca para não gritar "Por que fez isso, Eleonor?"
Mandou um torpedo para Caitlin pedindo o número de Eleonor. Mandou "Hey gostosa, para com isso. Você é linda demais pra ficar desse jeito. Ass: amor da sua vida."
Viu-a colocar música para tocar, e chorar cantando. A mãe a chamou para comer. Logo ela pegou o celular e, provavelmente, viu o torpedo. Jason viu sua cara, entranhando. Ela desceu assim mesmo.
-Ah, Eleonor... que saudades de você. - Jason percebeu uma lágrima rolar. Enxugou-a rapidamente. - Não chora, caralho. Ela vai voltar... E os caras não vão saber que você é tão gaysinho perto dela.
Jason achava que qualquer romance, fofura ou algo do tipo vindo de garotos os tornava gay. Ele odiava agir assim, mas era assim que se sentia perto de Eleonor: um cara romântico, bom. Por que era o que Elly merecia.
-Elly, minha amada... não vou desistir de você. - E, dizendo isso, pulou da árvore e voltou para casa.

Caitlin ouviu a porta se fechar e foi à sala ver quem havia chegado.
-Olá, Jason.
-Oi, Cait.
-Pela sua cara... deixe-me adivinhar: estava vendo Eleonor, e a mãe estava por perto?
-Você me conhece tão bem!
-Não, chutei mesmo.
Eles riram, porém Jason voltou à ficar triste/sério.
-Caitlin... quanto tempo acha que vai levar pra Elly voltar?
Caitlin foi pega de surpresa. Não havia pensando nisso, mas esperava que fosse pouco.
-Logo, Jason... logo.
Caitlin conhecia Jason como Eleonor, se não mais. Sabia que ele queria, agora, um bom abraço, forte e quente. Talvez até uma boa transa.
Ela foi até ele e o abraçou. Jason, claro, não estava chorando. Nunca chorava - não que ela visse. Ele retribuiu o abraço com força. Um abraço muito apertado. Mas Caitlin já se acostumara. Já gostara de Jason e sabe como ele age, quando e por que - na maior parte das vezes. Ele é muito esperto.
-Hey, Jason. Sorri um pouco. Por favor.
Ele a soltou e a olhou.
-Não consigo no momento, Caitlin...
-Eu entendo você, mas não vai conseguir Elly de volta triste. Tem que ser como sempre foi.
-Mas perto dela, eu...
-Ainda age como sempre foi. Mas você muda com as garotas que gosta, e só depois que as conhece direito, ou elas o conhecem. Emma ainda não te conhece. Você está sendo você, McCann.
-Não fala assim...
-Fiz de propósito.
-Vadia.
-Também te amo, hahaha'
Jason a puxou pra perto.
-Acho que te prometi alguma coisa na escola, hoje.
-Prometeu sim. Estava esperando você lembrar.
-Podia ter simplesmente me lembrado.
-Bem, agora não importa.
-Tem razão. Mas como é apressada, eu hein.
-Não enrola, McCann! - Ela o beijou e ele a levou pro quarto dela. Lá, Caitlin arrancou as roupas dele, e ele fez o mesmo com ela.
O quarto estava escuro, mas não foi difícil para Caitlin saber onde ele estava. Muito menos por que ele já a havia jogado na cama, e já tinha começado seu trabalho prazeroso.
-Ai, McCann, você está ficando cada vez melhor. - Ela disse.
-Não provoca, posso fazer doer um pouco.
-Então faz logo!
Caitlin sentiu a pressão aumentar. Ela se perguntou se ele realmente estava dando tudo de si.

Chaz estava tão bêbado que não notou quando as pessoas começaram à gritar e correr para a saída.
O bar estava com cheiro de fumaça, as luzes fracas, mesas sujas. Mas ele estava totalmente zen.
-LEVANTA, SEU MERDA! - Ele ouviu alguém gritar, mas não se moveu. Seu corpo estava mole.
-ELE NÃO VAI LEVANTAR, RYAN, TÁ TOTALMENTE BÊBADO! - Ele reconheceu a vos do melhor amigo, Christian.
-Que foi? - Perguntou, mas não saiu de modo que ele mesmo conseguisse entender.
Ele sentiu um ardor no rosto e pulou da cadeira.
-PORRA, QUEM ME BATEU, CARALHO? - Gritou.
Ele tentou ver, mas Ryan e Chris estavam totalmente desfocados.
Outro tapa.
-CORRA, SEU IDIOTA! O LUGAR ESTÁ PEGANDO FOGO! QUER QUE O JASON NOS MATE MORTOS? - Ele conseguiu distinguir Chris novamente.
-WHAT?
-VAMOS MORRER QUEIMADOS SE VOCÊ NÃO CORRER, E QUANDO JASON DESCOBRIR, VEM AQUI TIRAR NOSSOS ÓRGÃOS!
Chaz sentiu um empurrão e percebeu que Ryan o fez correr. Porém, estava muito tonto, ainda. Seus passos eram falsos. Ele ia ora para a esquerda, ora para a direita. Percebeu Chris ajudando-o à ir na direção certa e ficou grato. Sua cabeça doía, como sempre acontecia quando bebia mais de três latas. Ele bebera cinco esta noite, pois a cede não passava. Provavelmente ficaria com uma ressaca horrível amanhã.
Entreviu pelas estrelas que lhes rodavam a vista que Ryan abrira o carro, e a porta do banco traseiro. Chris o jogou lá, e, mesmo com a péssima condução do Butler, ele adormeceu.

Emma estava cansada. A escola fora cansativa, hoje. Justin ficou cantando-a com coisas inapropriadas o dia inteiro. Jenne não fazia nada para ajudá-la. Ela tinha que se virar. No intervalo, sentou-se à uma mesa, inicialmente, sozinha. Comeu um pedaço de torta de morango e fez algumas anotações das aulas que se passaram. Ela sentiu alguém sentar ao seu lado, mas não viu quem era.
-Bom dia. - Ela ouviu uma vos masculina. Infelizmente ainda não havia gravado a vos de todos os 'colegas' e não reconheceu. Tirou os olhos dos papeis e olhou o companheiro.
-Bom dia. Ah, desculpe, não gravei seu nome ainda...
-Niall. - Ele não pareceu ofendido nem magoado.
-Como vai, Niall?
-Com os pés, mas no momento estou sentado.
-Hahaha.
-Brincadeira. Estou bem, e você?
-Uma dor de cabeça... mas bem.
-Parece cansada.
-Um pouco... acordar cedo me mata.
-Por que não estuda à tarde?
-Minha mãe prefere que estude de manhã. Fazer o que...
-Estudar.
Emma o olhou feio, mas de brincadeira.
-Haha, tudo bem, parei.
-Você é engraçado, sabia?
-Todos me amam, querida.
-Hahaha.
-Você é da minha sala de física, não é?
-Não sei, eu ainda nem sei qual é a sala de física.
-Vamos olhar as salas no painel. - Ele a convidou, levantando e pegando as mochilas dos dois.
-Claro. - Emma levantou.
Eles andaram até o painel e viram que era a sala 302.
-Posso ver seu horário? - Niall perguntou.
-Claro. Só me dê a mochila pra eu pegá-lo.
Niall entregou-lhe sua mochila e ela tirou o horário do caderno, entregando-o à ele.
Niall o pegou e analisou.
-Parece que fazemos física, literatura, redação, história e teatro.
-Teatro?
-Sim.
-Não me lembro de ter...
-Você preencheu os horários vagos?
-Ah... uns dois...
-Tinham 4. Você tem dois horários de teatro, amanhã, comigo.
-Não me dou bem em palcos.
-É para isso que a aula vai servir.
Emma corou.
-E-eu não gosto...
Niall tocou-lhe o braço e deu um leve aperto para acalmá-la.
-Tenho certeza de que consegue fazer isso. -Ele sorriu.
Emma o olhou.
-Como pode?
-Por que sei que você é uma garota com um grande potencial.
Emma corou. Logo alguém estava atrás de Niall.
-Oi. - Emma viu Liam.
Niall virou, pouco assustado.
-Oi, Liam. - Emma cumprimentou.
-Oi. - Niall disse, sem saber quem era ele.
-Prazer, Liam. - Ele se apresentou e esticou a mão.
-Niall. - Ele a apertou.
-Emma, você viu a Jenne? - Perguntou.
-Na verdade, não. - Ela baixou o rosto.
-O que foi?
-Ela disse que me encontraria no refeitório.
-Vou falar com ela... quando acha-la.
-Ok...
Bateu a campa do fim do intervalo. Emma ficou triste, se despediu de Niall e Liam e foi para a sala.
No fim do período, ela estava voltando para casa quando foi repreendida por Liam.
-Oi, Emm.
-Emm? Meu novo apelido?
-Na verdade, é que eu corri e não consegui falar o A, mas se você gostou...
-Hahaha, tá bom só Emma.
-Posso te acompanhar?
Emma pensou. Não viu problema nisso.
-Tudo bem. Vamos andando, então.
E eles andaram.
-Acho que você também não gostou muito da escola. - Liam disse.
-Não... os professores explicam muito mal. Estou estudando na internet durante a noite.
-Pelo menos você estuda. Eu só tiro notas baixas.
-Eu explico, se quiser.
Ele pareceu pensar um pouco. Depois, relaxou os ombros.
-Acho que não vai ter problema. Quer dizer, se não tiver para você...
-Não tem, não. - Emma sorriu.
-Okay. Ah... uma perguntinha: a sua mãe é super protetora?
-Um pouco...
-Então acho melhor estudarmos antes que ela chegue. Talvez ela não goste de um garoto no seu quarto dois dias depois de você o conhecer.
-É, talvez. Estamos com sorte, hoje ela disse que ia fazer algum trabalho voluntário e depois iria para o tribunal. Tem dois casos hoje à noite.
-Então realmente estamos com sorte. Vamos lá.
Eles chegaram na casa de Emma. Ela serviu o almoço, e depois eles subiram.
Emma percebeu Liam olhar o quarto. Ela olhou também. Não viu nada de interessante. Havia a escrivaninha  de madeira branca perto da cama, a cama branca, o criado-mudo branco, as paredes rosa-claro, a porta para o banheiro e as estantes de livros - cheias de CD's também.
-Quarto maneiro. - Ele disse. Emma corou levemente.
-Obrigada. - Ela continuava com os braços colados, as pernas à passos pequenos e rápidos pela proximidade. Ela liga o computador e entra no Google. - Que matéria você tem mais dificuldade?
-História.
Ela jogou o assunto no site e leu todos os artigos. Enquanto ela lia, Liam fazia o dever de matemática na cama dela, ou pelo menos, tentava.
-Credo, por que a porcaria do X tinha que sair do Inglês pra matemática? - Ele bufou.
-Por que foi assim que os grandes matemáticos fizeram para descobrir o que precisavam. - Riu Emma.
-Mas hoje em dia temos calculadoras, eles não tinham.
-Exatamente, eles usavam só a cabeça. E mesmo com calculadoras, você nunca ia conseguir fazer uma conta sem um valor X em uma das operações básicas.
-Arg, que saco. - Ele continuou. Uma hora depois, Emma terminou de ler tudo o que tinha para ler.
Ela levantou e sentou ao lado dele na cama, mesmo que quase explodindo de vergonha.
-Bem, é assim, Liam... - E ela explicou tópico por tópico que lera detalhadamente. No fim da tarde, fez perguntas à ele. Respondeu algumas, outras não. Em certas vezes, a resposta que dava era a resposta que não havia dado em uma errada. Como que ela perguntasse quanto é 2+2 e ele respondesse 5, e quando perguntasse 3+3 respondesse 4.
-Mas que coisa de Iluminismo é essa? - Ele perguntou.
-Liam, isso é assunto da oitava série. Você realmente não prestou atenção em nada, não foi?
-Não.
Emma riu e explicou as matérias de História desde a oitava série. No fim da tarde, Liam não tinha mais nenhuma dúvida.
-Jura, Liam?
-Juro, nenhuma dúvida.
-Isso é perfeito.
-Amanhã, vá na minha casa. Jenne precisa de ajuda em Geografia. Acho que você é uma ótima professora.
Emma corou.
-O-obrigada..
Liam riu e foi até a estante de CD's. Pegou um e olhou.
-Ótima escolha de música. Beatles são perfeitos.
Emma corou e pensou consigo mesma "que merda, você cora demais, garota".
-Obrigada. Tem mais.
Liam foi olhando.
-Beatles, Michael Jackson, Demi Lovato, Bee Gees, Slipknot, Rihanna... Você tem um gosto musical muito variado.
-Sim, gosto de muitas coisas. Pareço bipolar, haha.
-E não é?
-Hahaha.
-Normalmente as meninas que eu conheço tem um quarto cheio de flores e babados. - Ele comentou. - Acho que o seu é o primeiro quarto que não acho fresco.
-Isso foi um elogio, então?
-É, é um elogio.
-Hahaha, então, obrigada.
Liam olha  o relógio.
-Acho melhor eu ir, agora. Talvez sua mãe chegue logo.
Emma olha também.
-Poxa, estava legal... Fazer o que... o tempo nunca espera, ou para.
Os olhos de Liam brilharam.
-Bela frase. Você é filósofa?
-As vezes dou de uma.
-Escreva algumas pra mim. Adoro filosofia.
Emma estranhou, mas não deixou transparecer.
-Okay, amanhã levo uma lista de filosofias bem legais pra você.
-Não precisa ser só legal. Gosto das fofas e engraçadas, também. Melhor ainda: as sem sentido, mas que tem sentido.
-Minhas favoritas, hahaha.
Sorriram e Emma desceu com ele. Abriu a porta, se despediu e foi tomar banho.
A música tocava alta na casa. Seu novo Unbroken era animador. Por que a Demi tinha que ser tão perfeita?
-Por que é ela, dã. - Ela mesma se respondeu, ouvindo seus gemidos.
Ao sair do banho, pega o celular. Há uma mensagem de Jenne.
"Desculpa pelo intervalo hoje. Pintou um problema e tive que resolver"
Emma não respondeu. Não estava magoada, mas não estava bem.




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